escola sem partido

VÍDEO: após confusão com manifestantes, votação de pedido de moção é adiada na Câmara

Eduardo Tesch

Foto: Eduardo Tesch (Diário)

ATUALIZADA às 19h27min do dia 4 de dezembro

Aepois de muita confusão e com a sessão suspensa por mais de duas horas, a votação da moção do vereador João Kaus (MDB) em apoio ao projeto de lei conhecido como Escola Sem Partido, que tramita na Câmara dos Deputados desde 2014, foi cancelada antes mesmo de começar. A proposta, em resumo, proíbe doutrinação partidária em sala de aula. Com as galerias lotadas de manifestantes, assim que o vereador começou a defender o pedido, pessoas contrárias à moção ocuparam o plenário e inviabilizaram a votação, que deve ser colocada em pauta na próxima quinta-feira. 


- A gente percebe que esse é um tema que vem de muitos anos, é um conflito social e que vinha se proliferando nas escolas e na educação. Não se pode misturar escola com política. Eu achei perfeito para nós, vereadores, manifestarmos sobre esse tema - afirma Kaus.

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Entre os manifestantes contra a moção, estavam representantes do Diretório Central dos Estudantes (DCE), do Sindicato dos Professores Municipais de Santa Maria (Simprosm) e também do Cpers/Sindicato. Para o coordenador do 2º núcleo do Cpers, Rafael Torres, o adiamento foi uma vitória para a categoria, já que foi resultado de um acordo com os vereadores.

- Vitória da resistência pacífica, daqueles que se posicionam e que acreditam que um projeto desses vem contra tudo que nós acreditamos. Ele está sendo discutido em um momento que a população deve discutir projetos muito mais importantes.

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Em menor número, pessoas a favor também estiveram presentes, mas não ocuparam o plenário.

- Essa não é uma lei da mordaça, como dizem. A gente não está indo com a camiseta do Bolsonaro na escola. Apenas queremos que os professores ensinem as matérias de forma correta - diz o taxista Beto Rossi. 



O QUE DIZEM OS LÍDERES DAS BANCADAS: 

João Chaves (PSDB) 

  • "É lamentável que nós, mais uma vez, passarmos por essa situação. Mas demonstra que a incubadora da esquerda está com os dias contados, que são as escolas e as universidades.O que aconteceu aqui é uma demonstração de total falta de respeito, eles são totalmente antidemocratas, são baderneiros. Esse é o retrato da política da revolta, da raiva e da ignorância que nós vivemos até hoje. Graças a deus que esses dias estão contatos".

Valdir Oliveira (PT) 

  • "Acho que os movimentos são legítimos e as opiniões também. Os ânimos acabam se exaltando em alguns momentos e acabamos perdendo um pouco do controle, inclusive nós, vereadores, não temos como interferir na opinião de cada um. Eu Eu sou totalmente contrário a esse projeto, falei isso na tribuna Acho que nós não podemos deixar de votar o que tem que votar. Se eu fosse o vereador propuseste dessa moção eu retiraria da pauta, em nome de um interesse maior".




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